“A morte de sete pessoas, pisoteada em baile Funk em Paraisopolis não é ponto fora da curva: é consequência óbvia da política de desumanizar os moradores de periferia e de estimular a violência policial”, aponta o jornalista
Por Luis Nassif, no GGN – Não há diferenças essenciais entre o governador de São Paulo João Doria Jr, o do Riode Janeiro, Wilson Witzel. Ambos privilegiam o genocídio ao estimular a violência policial com o excludente de ilicitude, com a mudança de critérios de promoção, deixando de computar a letalidade como ponto negativo.
A morte de sete pessoas, pisoteada em baile Funk em Paraisopolis não é ponto fora da curva: é consequência óbvia da política de desumanizar os moradores de periferia e de estimular a violência policial.
As desculpas são as mesmas de sempre, irrelevantes ante a violência do revide. Segundo a nota da Policia Militar, a PM realizava a Operação Pancadão quando dois homens em uma motocicleta teriam atirado contra os agentes. Aí, esses mesmos homens teriam corrido em direção ao baile efetuando disparos e provocando tumultos no público.
Fonte: Brasil 247