O professor universitário e advogado Tiago Botelho vai assumir a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) no MS. Candidato a governador do Estado na última eleição, com 178 mil votos, ele recebeu convite do presidente Lula e a posse será na semana que vem, em Campo Grande.
Servidor de carreira da UFGD, onde é coordenador do curso de direito, Botelho já foi cedido pela universidade ao SPU e agora aguarda a posse, em data a ser agendada. Doutor e Mestre em Direito, Tiago é atualmente uma das principais lideranças do PT no Estado e está cotado para ser candidato a prefeito de Dourados.
Tiago Botelho relatou que “o convite para superintendente da SPU se deu primeiro por ser servidor federal, uma vez que o cargo exige vínculo com a União, bem como, por poder contribuir para o MS tecnicamente e politicamente junto ao governo do presidente Lula”.
Botelho terá como responsabilidade cuidar de todo o patrimônio do governo federal em MS. “Nós vamos atuar potencializando e dialogando com o governador e os prefeitos de MS. Nossa gestão será de valorização do bem do povo. Para além de gerir o patrimônio da união, vamos elaborar e implementar política de destinação dos imóveis da união e apoiar políticas públicas que visem agilizar a regularização fundiária e potencializar o minha casa minha vida. A terra e a moradia devem ser direitos de todos”, afirmou.
Como uma das principais bandeiras do governo Lula é o social, Tiago diz que terá o olhar de “cuidado das pessoas”, para isso quer fazer a ponte de interlocução dos municípios sul-mato-grossenses com o Governo Federal. “É um trabalho de potencializar as relações, do Estado e dos municípios com o Governo Federal”, resumiu.
A primeira ação assim que tomar posse, conforme Tiago, será a de percorrer todo MS, identificar os bens da União, e se reunir com parceiros que queiram contribuir com a SPU. “Eu acredito no projeto de inclusão social, educacional, ambiental e econômica do presidente Lula”, afirmou.
Trabalhar as peculiaridades locais do MS será uma de suas ações, buscando diálogo com a população, movimentos sociais, gestores, prefeitos, parlamentares e órgãos públicos que serão parceiros. “Política pública não se constrói sozinho, aposto na força do diálogo e do coletivo para fazer uma boa gestão”, finalizou.