O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou pela primeira vez nesta quarta-feira (29) a possibilidade de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar denúncias envolvendo o Ministério da Educação.
Segundo o presidente, a CPI do MEC poderia servir para parlamentares de oposição “fazerem campanha” contra o governo.
Na quarta-feira (28), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) entregou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), um requerimento para que seja criado o colegiado para investigar suspeitas de tráfico de influência e corrupção passiva na pasta.
Em evento da Confederação Nacional das Indústrias, o presidente afirmou que as acusações são de “um caso que parece estar enterrado”.
“Olha uma CPI aí saindo de um assunto que parece que está enterrado. Parece. Mas, quando se abre uma CPI, abre-se um mar de oportunidades para os oportunistas fazerem campanha contra a gente.”
Na semana passada, Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação de Bolsonaro, foi preso preventivamente por suspeitas de ter recebido vantagens indevidas enquanto estava no cargo. Também foram presos pastores evangélicos sem cargos na pasta acusados de pedir propina a prefeitos em troca de liberação de verbas da Educação.
O ex-ministro foi solto no dia seguinte por determinação do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
O caso veio à tona em março, quando foram divulgados áudios em que Ribeiro afirma que repasses da pasta eram feitos de acordo com indicações de um dos pastores. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que colocaria “a cara no fogo” pelo então ministro.
Depois da prisão preventiva da semana passada, o presidente disse que exagerou em sua declaração e que colocaria apenas “a mão no fogo”.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
Fotos – Os pré-candidatos à Presidência
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Jair Bolsonaro (PL), presidente do Brasil e pré-candidato à reeleição
Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil -
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Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e é o pré-candidato do PT à Presidência
Crédito: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO -
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Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional, pré-candidato à Presidência pelo PDT
Crédito: DENNY CESARE/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO -
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Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e é a pré-candidata do MDB à Presidência
Crédito: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO -
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Luciano Bivar é presidente do União Brasil e pré-candidato do partido à Presidência; deputado federal já comandava o PSL antes da fusão da sigla com o DEM
Crédito: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO -
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Felipe d’Avila, pré-candidato do partido Novo à Presidência da República
Crédito: Reprodução Facebook -
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André Janones, atualmente é deputado federal por Minas Gerais, é o pré-candidato à Presidência pelo partido Avante
Crédito: Paulo Sergio/Agência Câmara -
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Eymael, pré-candidato à Presidência pelo DC; ele já concorreu nas eleições presidenciais em 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018, sempre pelo mesmo partido
Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Bras -
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Vera Lúcia é a pré-candidata à Presidência da República pelo PSTU
Crédito: Romerito Pontes/Divulgação -
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Leonardo Péricles, pré-candidato à Presidência pelo Unidade Popular (UP)
Crédito: Manuelle Coelho/Divulgação/14.nov.2021 -
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Sofia Manzano, pré-candidata do PCB à Presidência nas eleições 2022
Crédito: Divulgação -
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Pablo Marçal, pré-candidato à Presidência pelo Pros. Ele é empresário e se filiou ao partido no fim de março de 2022
Crédito: Reprodução/Facebook
*Publicado por Renan Porto
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