Dos dois mandados de busca e apreensão cumpridos em Mato Grosso do Sul na manhã desta terça-feira (5/9) dentro da nova fase da Operação Lesa Pátria, um deles ocorreu na casa de uma assessora do deputado estadual Rafael Tavares (PRTB).
Pelas redes sociais, o parlamentar criticou a ação e culpou o PT pelos trabalhos da Polícia Federal.
A ação, tem intenção de identificar pessoas que financiaram e fomentaram os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro, quando houve invasão no Palácio do Planalto, Congresso e o Supremo Tribunal Federal.
“URGENTE: o PT mandou a Polícia Federal fazer busca apreensão na casa da minha assessora. É óbvio que o objetivo dessa operação é chegar até mim”, escreveu o deputado nas redes sociais. Na mesma postagem, afirma ser alvo de perseguição. “Perseguição política na democracia relativa do PT”, afirmou.
Lesa Pátria
Nessa nova ação da operação, são cumpridos 53 mandados de busca e apreensão e além de Mato Grosso do Sul, os trabalhos da Polícia Federal se concentram nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Tocantins, Ceará e Minas Gerais
Também foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. De acordo com a Polícia Federal, os valores dos danos causados ao patrimônio público podem chegar a R$ 40 milhões.
Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Desde a primeira fase da Operação Lesa Pátria, 78 mandados de prisão e 277 de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal, além da instauração de 17 inquéritos.
Discussion about this post