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247 – A economista e professora da Escola para Estudos Internacionais Avançados da Universidade Johns Hopkins Monica de Bolle bateu duro no Conselho Federal de Medicina (CFM), após o presidente dessa instituição, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, por se alinhar ao discurso negacionismo de Jair Bolsonaro e também defender o tratamento precoce para conter a pandemia do coronavírus, com remédios como a cloroquina, medicamento sem unanimidade entre os médicos por falta de comprovação científica no combate à Covid-19.
“O Conselho Federal de Medicina NÃO mudará parecer que dá autonomia para ‘tratamento precoce’ e outros absurdos. O CFM torna-se cúmplice das más práticas e fere o juramento hipocrático de ‘first do no harm’, ou, de proteger a saúde dos pacientes. Vergonha”, afirmou a estudiosa no Twitter. “O nome disso é Medicina de Compadrio. O atraso e isolamento brasileiros cada vez mais visíveis”, acrescentou.
Até o médico francês Didier Raoult, o “pai da cloroquina”, reconheceu que o medicamento não tem eficácia comprovada para o tratamento de pessoas diagnosticadas com o coronavírus.
Bolsonaro, mais uma vez, manifestou seus posicionamentos negacionistas e divulgou no Facebook um trecho de um discurso proferido pelo juiz federal Carlos Eduardo Contar, que, ao tomar posse como presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) na última sexta-feira (22), classificou como “esquizofrenia” as medidas contra a Covid-19.
Fonte: Brasil247