Crédito: Osvaldo Duarte/Dourados News

As quatro pessoas presas em Pará de Minas (MG) e trazidas nessa segunda-feira (7/8) para Dourados passam por entrevistas com investigadores do SIG (Setor de Investigações Gerais) do 1º Distrito Policial nesta manhã (8/8). 

Guilherme Augusto Santana, 34 anos, Keven Rangel Barbosa, 22, Gustavo Kenedi Teixeira, 27 e Bruna Nathalia de Paiva, 29, são acusados de torturar e matar Gabriel Paschoal Rossi, 29 anos, em uma residência na Vila Hilda, região Sul de Dourados. 

Eles são moradores em Belo Horizonte (MG), sendo que um já possui passagem na polícia. 

Após a chegada na cidade no final da noite de ontem, o delegado do SIG do 1º Distrito Policial, Erasmo Cubas, disse que a operação teve êxito em capturar as pessoas diretamente envolvidas da execução do médico. 

“Podemos dizer que pegamos todos os envolvidos no homicídio que estiveram na cidade de Dourados, em uma ação integrada”, resumiu. 

Os policiais civis de Dourados tiveram apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e PCMS (Polícia Civil de Mato Grosso do Sul). 

“No momento da abordagem [em Pará de Minas], um deles tentou fugir, sendo capturado por equipe da PRF, outro tentou quebrar celular, mas a gente ainda conseguiu executar a missão”, detalhou Cubas, delegado responsável pelas investigações. 

Na manhã desta terça-feira (8/8), os acusados passam por oitivas com investigadores. 

As conversas com os três homens e a mulher acusada de envolvimento no homicídio devem ajudar no levantamento de informações e detalhes a respeito das motivações e circunstâncias do crime. 

O grupo foi identificado por meio de trabalho investigativo do SIG/NRI (Setor de Investigações Gerais/Núcleo Regional de Inteligência) de Dourados, com apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) – (Crédito: Osvaldo Duarte/Dourados News)

O caso 

Gabriel Paschoal Rossi foi encontrado pela polícia no dia 3 de agosto, quinta-feira passada, no cômodo de residência no bairro Vila Hilda, com pés e mãos amarrados.

Trabalho de equipe de perícia criminal da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul indica que Gabriel chegou a ser torturado e morto por estrangulamento.

A vítima havia se formado em medicina em março deste ano e atuava na UPA (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário), Hospital da Vida e Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul).