Mato Grosso do Sul fechou a safra 2022/2023 de com produção de 14,2 milhões de toneladas, em 2,3 milhões de hectares, com produtividade média ponderada de 100,6 sacas/hectares. A produção total é 81,3% superior a safra passada.

O ranking dos cinco munícipios com maior produtividade foi ocupado por Alcinopólis, com 156,2 sc/ha; Chapadão do Sul e Costa Rica, com 143,9 sc/ha; Figueirão, com 135 sc/ha e Santa Rita do Pardo, com 132,2 sc/ha. Além desses, os municípios de , São Gabriel do Oeste, Coxim, Ribas do Rio Pardo, , Paraíso das Águas, , Aral Moreira, Aparecida do Taboado, Douradina, Sonora, Rio Brilhante, Maracaju, Corumbá, Dourados, Laguna Carapã, Bandeirantes, Camapuã e Anastácio também tiveram a produtividade acima da média estadual.

As médias ponderadas de produtividade por regional foram de: 128,6 sc/ha na região norte, que representa 11% da área acompanhada; 100,1 sc/ha na região centro, equivalente a 21% do total acompanhado e 96,2 sc/ha na região sul, que corresponde a 68% do total acompanhado pelo SIGA/MS.

 

O presidente da Aprosoja/MS, Andre Dobashi, reforçou que a cultura deixou de ser considerada como safrinha e tem apresentado resultados cada vez mais expressivos. “Apesar do atraso na implantação das áreas, em função do encerramento tardio da colheita da soja, ocasionado por questões climáticas; o ciclo do milho foi beneficiado pela ocorrência de nos períodos de maior demanda da cultura, fator que, aliado com a biotecnologia empregada e manejo assertivo adotados pelos produtores, resultou em uma produtividade média significativa para o estado”, explicou.

Em comparação com a 2ª safra 2021/2022, a finalização do ciclo do milho 2ª safra 2022/2023 apresentou acréscimo de três semanas. Conforme o histórico do Projeto SIGA/MS, em relação a 2ª safra 2012/2013, a safra deste ano apresentou aumento de 49,8% na área plantada, e 21,0% na produtividade.