População ocupada também atingiu um novo recorde na série histórica, totalizando 100,5 milhões de pessoas, aumento de 0,8% em relação ao ano anterior
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29), apontam que a taxa de desemprego no Brasil no trimestre móvel encerrado em novembro foi de 7,5%, representando uma queda de 0,2 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior (junho a agosto de 2023), quando estava em 7,8%.
O resultado também evidencia uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre móvel de 2022, que registrava uma taxa de desemprego de 8,1%. Este é o menor índice de desocupação desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, que também apresentou uma taxa de 7,5%.
Segundo o IBGE, a população desocupada totalizou 8,2 milhões de pessoas, redução de 6,2% em relação ao ano anterior, equivalente a 539 mil pessoas a menos. Esse é o menor contingente de desocupados desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015, que registrou 8,15 milhões de pessoas nessa condição.
Por outro lado, a população ocupada atingiu um novo recorde na série histórica, totalizando 100,5 milhões de pessoas, aumento de 0,8% em relação ao ano anterior, correspondendo a 815 mil pessoas a mais. O nível de ocupação, expresso como percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, alcançou 57,4%.
A pesquisa do IBGE abrange todos os trabalhadores na economia, incluindo aqueles no mercado informal, diferente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que considera apenas os trabalhadores com carteira assinada. Os dados do Caged, divulgados na quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que o Brasil gerou 30.097 empregos com carteira assinada em novembro.