Em 2014, José Padilha lançou o remake do clássico de ficção científica de Verhoeven, recebido com considerável decepção pelos fãs da saga.
Se você adora RoboCop – O Policial do Futuro de Paul Verhoeven e sempre reassiste ao clássico de 1987 sem se cansar, é possível que tenha se decepcionado com o remake dirigido por José Padilha em 2014. A aposta, visto em retrospecto, não é tão desastrosa quanto é lembrada, mas seu tom e a roupagem da produção ficaram muito longe do que os fãs poderiam esperar de uma nova aventura de Alex Murphy.
O fator fã
Seu protagonista, Joel Kinnaman, que estrela o recém-lançado O Silêncio da Vingança, dirigido pelo mestre John Woo, comentou em entrevista ao ComicBook sobre o potencial motivo que gerou tremenda decepção para a nova versão do policial de Detroit. Justamente, sua linha de pensamento aponta para uma falta de entendimento com os fãs do personagem e da franquia.
Foi uma experiência interessante. Acho que se eu tivesse feito isso agora, acho que teria me envolvido mais nisso. Adoro o conceito [do diretor José Padilha]. Acho que foi um daqueles filmes em que acho que nós, aqueles que o fizemos, não levamos totalmente em consideração o que RoboCop era para os fãs.
Além disso, o ator deixa claro que se o filme não tivesse o título Robocop, teria funcionado muito melhor. A verdade é que ele está certo.
“Em termos de tom, esse tipo de sátira [de Paul] Verhoeven, está muito enraizada na franquia. É diferente quando um novo cineasta chega e coloca sua voz nisso, e José tinha uma imagem muito clara do que queria fazer, era uma perspectiva anti-imperialista [sic], e acho que o filme teria funcionado melhor se tivéssemos ouvido mais os fãs antes. Mas acho que é independente. Quase acho que o filme Robocop que fizemos teria sido melhor se não o fizéssemos chamando Robocop”.
MGM
Independentemente de seu Robocop parecer mais ou menos digno para você, ele encontra-se disponível no catálogo da MGM no Prime Video.
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