Quatro homens possuem uma missão considerada impossível: transportar caminhões carregados de nitroglicerina, uma substância altamente explosiva, para a África do Sul, no período de 24 horas. Perto de um campo de refugiados, há um poço de petróleo em chamas que ameaça a vida da população presente e o único jeito de pará-lo é explodindo-o. Por conta disso – e uma grande soma de dinheiro inclusa -, quatro especialistas são chamados para que essa missão seja concluída – enfrentando zonas perigosas e ladrões pelo caminho.
Para quem não sabe do que se trata, essa é a sinopse de O Salário do Medo, um longa-metragem que adapta uma obra de mesmo nome amplamente aclamada. Em 1953, Henri-Georges Clouzot deu vida a um filme que conquistou a Palma de Ouro e o Urso de Ouro – e no mês passado seu remake chegou à Netflix.
Com uma hora e 46 minutos de tela, a produção mais recente é de origem francesa (assim como a original) e dirigida por Julien Leclercq, um cineasta que já trabalhou outras vezes ao lado da gigante do streaming. Leclercq provou ser capaz de dar à luz títulos que prendem a atenção da audiência, levando à plataforma nomes como A Sentinela e Braqueurs.
Após sua estreia, no fim de março, O Salário do Medo entrou no Top 10 dos mais assistidos da Netflix, mundialmente, com uma trajetória de crescente popularidade. Quanto às críticas, a adaptação não vem conquistando os especialistas, surgindo no Rotten Tomatoes com apenas 40% de aprovação. Em termos de comparação, o filme de 1953 conquistou 100% da audiência no mesmo site.
Desta forma, o crítico Chase Hutchinson, do Collider, afirmou:
“Embora o original continue sendo uma obra de arte divertida e bem feita, o novo acaba sendo nada mais do que uma aproximação vazia e extremamente estúpida de um filme de ação. Nem emocionante nem tenso, apenas descartável.”
Para os interessados, vale ressaltar que o filme original, infelizmente, não está disponível para streaming no Brasil.
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