A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Antônio João (MS), concluiu mais dois inquéritos policiais, envolvendo crimes de furto qualificado mediante fraude, em que um ex-funcionário de uma casa lotérica do município subtraía valores das contas de clientes, quando trabalhava no local.
Conforme noticiado anteriormente, em janeiro, uma equipe da Seção de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia de Antônio João foi acionada por uma cliente que alegava divergências entre o valor por sacado junto ao atendente do estabelecimento e o extrato de sua conta.
Diante da análise da situação, bem como das respostas contraditórias do funcionário, ele foi preso em flagrante, sendo colocado em liberdade durante a audiência de custódia.
Após o caso ganhar repercussão na mídia, outras duas vítimas compareceram na delegacia e também registraram boletim de ocorrência, entregando extratos bancários relativos ao recebimento do benefício social Bolsa Família.
Em virtude da semelhança das alegações, foram instaurados outros dois inquéritos policiais e, ao final, constatado que o até então funcionário da casa lotérica, com modus operandi idêntico, havia realizado saques indevidos das contas.
Da conta de uma das vítimas, ele efetuou três saques, totalizando R$ 1.625,00, e da outra, ao menos cinco saques, na quantia total de R$ 2.162,00.
Nestas duas investigações, o autor foi ouvido, tendo apresentado sua versão para os fatos, alegando que a duplicidade de saques ocorria em virtude de problemas técnicos no terminal de atendimento.
Apesar das alegações do investigado, diante do robusto acervo probatório, que comprova os crimes por ele praticados, ele foi indiciado nestes dois inquéritos pela prática de oito crimes de furto qualificado mediante fraude, estando os inquéritos neste momento, à disposição do Ministério Público Estadual, para oferecimento de denúncia contra o investigado.