Apesar de apoio de Pacheco a Alcolumbre, sigla quer definir estratégia para lançar nome depois do 2º turno

O líder do PSD no Senado, Otto Alencar (PSD-BA), convocará uma reunião na próxima semana para formalizar a candidatura do partido à presidência da Casa Alta. A sigla, que tem a maior bancada do Senado, quer manter o controle da Casa depois que Rodrigo Pacheco (PSD-MG) deixar o cargo.

Líder do governo no Senado desde que Jaques Wagner (PT-BA) se afastou para se submeter a uma cirurgia no tornozelo, Otto cogita se lançar candidato. Mas a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) também já manifestou sua intenção de consolidar uma chapa feminina com Soraya Thronicke (Podemos-MS). 

Procurada pelo Poder360, a congressista afirmou que “é muito importante que Otto tenha o entendimento de que o PSD precisa ter uma candidatura única. A senadora disse ainda que já informou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a sua pretensão de concorrer à presidência do Congresso.

O presidente Lula recebeu muito bem a notícia e disse que deseja sucesso na minha caminhada. Mas é claro que não se envolverá na disputa“.

Um dos fiadores do PSD no Planalto é o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG). Procurado por este jornal digital, Silveira afirmou que “não está articulando a candidatura do PSD junto ao governo e que sua pasta [Minas e Energia] já tem muitos assuntos a tratar.

Enquanto o PSD define sua estratégia para disputar a presidência do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), tido como favorito para assumir o comando da Casa em 2025, corre na outra ponta. Ele já tem apoio das bancadas do PP, PDT e PSB e busca apoio do PL –juntos, os partidos somam 28 congressistas.

Já Soraya Thronicke pretende usar a sua posição de relatora da CPI das bets para alavancar sua candidatura.