Jamil Name no dia da prisão pela operação Omertà. (Foto: Waldenir Rezende/Correio do Estado)

Meio caminho – No placar feito pelo Jogo Aberto com advogados criminalistas, o palpite vencedor, de lavada, é de que a defesa de Jamil Name está perto de conseguir a prisão domiciliar para ele. A leitura considera como fundamental aliada a decisão do juiz Walter Nunes da Silva Junior, do Rio Grande do Norte, rejeitando a manutenção de Name no presídio federal de segurança máxima de Mossoró (RN).

Argumento – Um dos profissionais ouvidos pela coluna classifica o teor do despacho como “tudo que a defesa precisava” na tentativa de livrar Jamil da cadeia. Outro advogado citou, porém, que uma medida favorável só será conseguida no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

7 a 1 – É que nas instâncias estaduais, todos os pedidos foram rejeitados. Foram pelo menos 7 tentativas, aos juízes de primeira instância e ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Houve um habeas corpus no STJ que nem chegou a ser apreciado

Só para garotão – Considerado um juiz do tipo ‘garantidor’, Walter Junior, ao mandar transferir Jamil Name de volta para MS, acatou boa parte dos argumentos do criminalista Renê Siufi, responsável pela defesa. Disse, ainda, que a unidade penal é mais propícia a presos ‘jovens’ . Registrou também a necessidade de ‘sensibildade’ para avaliar o caso.

Porém… – Há uma ressalva sobre obstáculos para a defesa do empresário octogenário. Ele tem prisão preventiva decretada como mandante da execução de Matheus Coutinho Xavier, vítima de engano de pistoleiros. O inquérito sobre essa morte está para ser concluído e a tendência é Jamil ser indiciado e, posteriormente, denunciado pela promotoria.

Troca de técnico – “Aqueles que tiverem o sonho de ser representante popular, que peçam para sair e a gente vai colocar um técnico no lugar”, reforçou ontem o prefeito Marquinhos Trad sobre a disputa eleitoral de 2020. Na listinha de pré-candidatos estão nomes como Waldir Custódio do Procon e Beto Avelar, adjunto da Funsat.

Bola em jogo – Sobre a possibilidade de antecipação do anúncio do apoio do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a Marquinhos, o prefeito jura que, caso seja real, vai demorar. “Há muito tempo não falo de política com ele. Ficamos de ver isso só em abril ou maio do ano que vem”, afirma. “Eu e ele não somos homens de fazer negócio com política”, justifica.

Vice – Marquinhos também aproveitou para falar que o nome de vice na chapa não está em jogo e elogiou a companheira da vitória em 2016, a vice-prefeita Adriane Lopes. “Ela que me ajudou. Foi importante. Através do trabalho, ela se tornou um nome de destaque dentro da cidade”.

Anjos – Não foi o vento! Repetiu o prefeito sobre queda de um anjo da decoração de Natal da 14 de Julho, uma semana após a inauguração. Revoltado com o vandalismo, ele analisou que “o vento passou no mesmo local e se fosse assim deveria ter derrubados os 20 que tem lá.”

Como aguenta? – Segundo Marquinhos, uma comerciante falou que viu uma pessoa empurrando e derrubando o anjo”, contou. Segundo Marquinhos, a tal mulher disse que nem sabe  como ele ainda suporta. “O pessoal joga lata no chão com a lixeira do lado”, teria reclamado a empresária.

Fonte: Campo Grande News