Parlamentares aguardam julgamento de recurso contra decisão que suspendeu perícia em medidores alvo de queixas
Instaurada para apurar se há erros de medição encarecendo a cobrança de energia elétrica em MS, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra a Energisa deve retomar os trabalhos presenciais apenas no mês de setembro. Na segunda-feira (06) os responsáveis pela investigação se reuniram para definir como será a continuidade da investigação.
Por enquanto, eles permanecem no aguardo do julgamento de recurso interposto contra decisão do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) que suspendeu a perícia em 200 medidores alvo de queixas no Procon-MS. A concessionária ingressou com pedindo de liminar para impedir o trabalho de aferição que seria feito na USP (Universidade de São Paulo), campus de São Carlos.
“Estamos aguardando essa manifestação para que o julgamento seja marcado e, enfim, possamos saber que caminho será tomado na realização da perícia destes 200 relógios. São medidores de consumidores que registraram queixa na Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul sobre o aumento injustificado, e precisamos desta prova técnica para direcionar as investigações. O que não podemos – nem nós, nem os consumidores – é ficar com essa dúvida permanente, já que as reclamações de consumo elevado sem justificativa são muitas”, informou o presidente da CPI, deputado estadual Felipe Orro (PSDB).
Na reunião de segunda-feira (6), ele Orro discutiu com o relator da comissão, deputado estadual Capitão Contar (sem partido), as estratégias a serem adotadas para continuidade dos trabalhos. Entretanto, com suspensão de sessões presenciais na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) em razão da pandemia do novo coronavírus, a Mesa Diretora suspendeu as reuniões da CPI até 31 de agosto.
Com trabalhos seguindo de modo remoto, a comissão segue recebendo denúncias de cidadãos pelo telefone (67) 3389-6509 ou e-mail cpidaenergisa@al.ms.gov.br. Há opção de a reclamação sobre a conta de luz ser registrada em sigilo.
Fonte: Midiamax