Ao anunciar a saída da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Bartolomeu Braz Pereira, criticou a “voz e poder” de ONGs ambientais. O discurso se alinha com o de Jair Bolsonaro, que responsabiliza, sem provas, Organizações Não Governamentais pelas queimadas no País
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O presidente da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Bartolomeu Braz Pereira, anunciou a saída da entidade da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) causando racha entre ruralistas. Pereira creditou a saída dos sojicultores da Abag à “voz e poder” que ONGs ambientais teriam na associação do agronegócio.
“A Abag estava denegrindo os produtores de soja”, afirmou Braz, usando termo racista, segundo o jornal Valor Econômico. “Queremos mostrar o que acontece de verdade no campo”.
Em nota assinada por seu presidente, Marcello Brito, a Abag lamentou a decisão da Aprosoja Brasil. “Nossa credibilidade, ação pela sustentabilidade, legalidade e atuação apolítica do Agro nacional no Brasil e no exterior é histórica e dispensa comentários”.
Fonte: Brasil 247