Pesquisadora apontou suas principais perspectivas para este ano na série de CartaCapital
O ano muda, mas a conjuntura continua a mesma. Para 2020, a tendência esperada é de agravamento das políticas de austeridade adotadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, que recaem principalmente sobre a população mais pobre. Além disso: emerge um partido abertamente fascista, o “Aliança pelo Brasil”, o que torna ainda mais decisivo o papel dos setores progressistas na defesa da democracia e dos direitos humanos.
Essa é a opinião da socióloga Sabrina Fernandes, que expôs suas perspectivas para este ano no segundo episódio da série especial de CartaCapital, “2020 em 10 pontos”. Doutora em Sociologia pela Carleton University, no Canadá, Sabrina é criadora do canal “Tese Onze”, no YouTube, e autora do livro Sintomas Mórbidos: A encruzilhada da esquerda brasileira, pela editora Autonomia Literária.
A pesquisadora traz suas expectativas sobre diversos aspectos para os próximos meses na política brasileira: a atuação de Bolsonaro, a agenda do Congresso Nacional, o papel do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as condições para reações populares em oposição ao governo, o comportamento dos militares, o percurso do apresentador Luciano Huck rumo à presidência em 2022, entre outros temas que devem dominar o debate nacional.
Fonte: Carta Capital