O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (10) o primeiro caso de reinfecção no Brasil por Covid-19. Trata-se de uma médica de 37 anos do Rio Grande do Norte. Em setembro, a USP já havia confirmado um quadro desta natureza na cidade de Ribeiro Preto, em São Paulo, mas o caso atual atende todos os requisitos para ser considerado reinfecção, segundo o órgão federal.
Dessa forma, os exames da brasileira foram analisados por meio de sequenciamento de genoma completo viral pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo da Fiocruz, no Rio de Janeiro. As verificações mostraram que a mulher possui duas variações do vírus, que, cabe destacar, já estão circulando por todo Brasil.
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Sobre o histórico das infecções, o documento do Ministério explica que a primeira ocorreu em junho. Em outubro, depois de 116 dias e após cumprir a quarentena recomendada, a mulher voltou a sentir sintomas de síndrome gripal.
Novamente, ela foi diagnosticada com o vírus por meio do exame RT-PCR. Nesse sentindo, o tempo entre uma infecção e outra é essencial para o resultado, visto que para ser considerada uma reinfecção, é preciso um intervalo de no mínimo 90 dias.
Assim sendo, estiveram envolvidos na investigação do caso os governos do Rio Grande do Norte e da Paraíba, local de trabalho da médica. Apesar de outros casos de reinfecção já terem sido confirmados por outras instituições do país, é a primeira vez que o Ministério da Saúde reconhece um caso.
Cuidados contínuos para evitar reinfecção
Ao anunciar o primeiro caso de reinfecção no Brasil, a nota do Ministério também alerta para a necessidade de precauções contínuas com relação à Covid-19. De acordo com o órgão, é de extrema importância o uso de máscaras de proteção facial, a higiene das mãos e o uso do álcool em gel. Além disso, o distanciamento social e o isolamento domiciliar também devem continuar sendo mantidos.
Para finalizar, o Ministério da Saúde comentou sobre a vacina contra a doença. “O Governo Federal está buscando o mais rápido possível a vacina confiável, segura e aprovada pela Anvisa, para que todos os brasileiros que desejarem possam ser imunizados”, concluiu o documento.
Fonte: Olhar Digital