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São Paulo – Graças principalmente ao impulso do setor automobilístico, a produção da indústria cresceu 1,2% de outubro para novembro de 2020, na sétima alta mensal seguida, segundo informou o IBGE nesta sexta-feira (8). Com isso, o setor industrial se recuperou da queda concentrada em março e abril, no início da pandemia. Mas a atividade ainda acumula queda no ano (-5,5%) e em 12 meses (-5,2%). Além disso, a indústria está 13,9% abaixo do seu nível recorde, atingido em maio de 2011.

No mês, o instituto apurou crescimento nas quatro categorias econômicas e em 17 dos 26 ramos pesquisados. Destaque para o segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 11,1% ante outubro. Em sete meses, o setor automobilístico acumulou expansão de 1.203,2%, um alento para a indústria. Com isso, superou em 0,7% o nível de fevereiro, segundo o IBGE.

Vestuário e máquinas

Outros setores com resultado positivo foram artigos do vestuário (11,3%), máquinas e equipamentos (4,1%), bebidas (3,1%) e produtos de metal (3%). Entre as quedas, produtos alimentícios (-3,1% e -5,9% em em dois meses) e indústrias extrativas (-2,4% em novembro e -10,4% em três meses), além de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,8%).

Na comparação com novembro de 2019, a produção cresceu 2,8%. O IBGE registrou resultado positivo em três das quatro categorias econômicas, 16 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 63% dos 805 produtos pesquisados.

No ano, desempenho negativo

Entre as principais influências, máquinas e equipamentos (15,9%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,9%), outros produtos químicos (8,4%), bebidas (11,2%) e produtos de metal (13,6%). Já o setor extrativo cai 7,5%, enquanto o de veículos automotores recua 1%.

De janeiro a novembro (-5,5%), o desempenho é negativo nas quatro grandes categorias econômicas, 20 dos 26 ramos, 59 dos 79 grupos e 63,1% dos 805 produtos. E a atividade de veículos automotores cai 31,5%.

Fonte: RBA