247 – O Banco Central informou que as dívidas bancárias bateram um recorde em novembro do ano passado ao atingir 51% da renda acumulada das famílias nos 12 meses anteriores. Foram levadas em consideração todas as dívidas com bancos, incluindo as de financiamento imobiliário. A marca mais alta tinha sida registrada em outubro de 2020, com 49,81% dos ganhos. A série histórica começou em janeiro de 2015. 

No primeiro mês de 2019, antes da pandemia, o indicador era de 45,19%. O menor percentual registrado desde o início do levantamento é o de janeiro de 2005 (18,42%), que marca o começo da série histórica. Os dados estatísticos foram publicados pelo jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a média de famílias endividadas no ano passado aumentou 2,8 pontos porcentuais, em comparação com 2019 (66,5%). 

O estudo da CNC também mostrou crescimento de 1,5 ponto porcentual na proporção de famílias com contas ou dívidas em atraso, alcançando 25,5%. 

O cartão de crédito gerou as principais dívidas das famílias – 78%, na média de 2020. O carnê (16,8%) e o financiamento de carro (10,7%) ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Fonte: Brasil247