Agentes e diretor do presídio tiveram prisão decretada (ABC Color)

Oito fugitivos foram recapturados

Após a fuga em massa de 75 membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), no dia 19 deste mês de um presídio de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã a 346 quilômetros de Campo Grande, um novo diretor foi nomeado para o cargo, na penitenciária.

Foi nomeado pelo Ministério da Justiça, Teófilo Baez Zacarias. A nomeação é temporária e acontece após três dias da fuga em massa da penitenciária. 32 agentes e o ex-diretor da penitenciária, Christian Gonzales foram detidos e tiveram sua prisão decretada na noite de terça-feira (21).

Cecilia Perez, Ministra da Justiça, teria apresentado a sua demissão, mas não foi aceita pelo presidente Mário Abdo segundo o site ABC Color. Até o momento, oito foragidos foram recapturados. No dia 19 deste mês, 75 membros do PCC fugiram da penitenciária, sendo que os ‘chefões da facção’ teriam saído pela porta da frente. Um túnel escavado foi encontrado no estabelecimento penal.

Câmeras de segurança

A empresa SIT contratada para a instalação das câmeras de segurança, no presídio de Pedro Juan Caballero, de onde fugiram os 75 membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) disse que todas as 16 câmeras estavam funcionando no momento da fuga.

Segundo a empresa, logo após a fuga por volta das 10 horas da manhã de domingo (19), um agente foi até a penitenciária e retirou todas as imagens captadas nos últimos seis meses. De acordo com o advogado da empresa, ela não seria responsável por monitorar e alertar sobre movimentos suspeitos. A função da empresa seria meramente técnica, disse o advogado.

Segundo informações passadas, na sala do diretor do presídio havia a transmissão das imagens das câmeras de segurança podendo acompanhar tudo que acontecia dentro do estabelecimento penal. Também havia monitoramento das câmeras pelo Ministério da Justiça.

Fuga

Por volta das 5 horas da madrugada de domingo (19), detentos membros do PCC teriam fugido através de um túnel escavado de dentro da unidade até o lado de fora. Mais de 70 metros escavados, mais de 200 sacos de areia deixados em uma das celas da penitenciária e o fator mais questionado foi se nenhum agente penitenciário viu a fuga ou mesmo a escavação ou sequer suspeitou. Até o momento, seis deles foram recapturados no Paraguai e Mato Grosso do Sul.