Ainda sem identificação se a ossada humana encontrada na manhã desta terça-feira (25) no Portal Caiobá é de uma mulher ou de homem, a polícia trabalha com a hipótese de que possa ter sido desovada no local. A área de mata fica nas margens do Córrego Lagoa.
Após a ossada ser encontrada por um catador de recicláveis e ele avisar uma equipe do Corpo de Bombeiros que passava pela região, Perícia e Polícia Civil também foram acionadas. Estiveram no local o GOI (Grupo de Operações e Investigações) e equipe da 6ª Delegacia de Polícia Civil, que investigará o caso.
Após aproximadamente 1h30 de trabalho de perícia no local, o delegado Gustavo Henriques relatou a confirmação de que a ossada é humana e que seria de uma pessoa adulta. Também, que foram encontradas partes do corpo, como crânio, fêmur, costelas e ainda outras partes ainda não identificadas.
Conforme o delegado, a ossada será encaminhada ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), onde serão feitos os exames. Não havia marcas no local e ainda não tem como se afirmar que a ossada tenha sido deixada ali. No entanto, há possibilidade de que a ossada tenha sido desovada, uma vez que seria estranho testemunhas não terem sentido o cheiro do corpo em decomposição antes.
O caso é investigado como achado de ossada.
Segundo caso em 5 dias
Na última quinta-feira (20), crânio humano foi encontrado no Vivendas do Parque em um amontoado de lixo que tinha sido queimado. O caso foi encaminhado para a 3ª Delegacia e será realizado um comparativo com DNA de desparecidos em Campo Grande.
Nesta terça-feira foi lançado o Banco de Perfis Genéticos em Mato Grosso do Sul, que deve ajudar as mais de 7 mil famílias de desaparecidos a saberem o que pode ter acontecido com as vítimas. O lançamento ocorre no Dia Internacional de Crianças Desaparecidas.
A família de Regiane Alves Acunha, desaparecida em 13 de dezembro de 2018, foi a primeira a passar pela coleta de material genético para o banco de dados.
Fonte: midiamax