Augusto Aras e Arthur Lira (Foto: ABr)

Os dois se calaram quando Jair Bolsonaro xingou a mãe do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, lembra o jornalista

“Na semana em que Jair Bolsonaro xingou a mãe de um ministro do Supremo e ameaçou dar golpe para escapar da Justiça, dois personagens se destacaram pela omissão: o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente da Câmara, Arthur Lira. Ambos chegaram aonde estão com ajuda do presidente. Agora agem como cúmplices da escalada autoritária”, lembra o jornalista Bernardo Mello Franco, em sua coluna publicada no jornal O Globo.

“A Constituição afirma que cabe ao Ministério Público defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais. Aras ignora esses deveres para proteger quem o nomeou. Sua incúria expõe o Judiciário a desgastes e começa a gerar um clima de insurreição na PGR”, prossegue o colunista.

“Na Câmara, Lira continua a segurar mais de uma centena de pedidos de impeachment. Sua omissão impede que o presidente seja julgado por múltiplos crimes de responsabilidade. E vale como incentivo para que continue a delinquir”, pontua Mello Franco, a respeito da prevaricação de Lira.

Fonte: Brasil 247