O YouTube suspendeu a conta do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) por uma semana. A plataforma de vídeos do Google seguiu o mesmo caminho de Facebook e Instagram, que também derrubaram o vídeos da live do presidente, exibida na última quinta-feira (21).

A decisão das três plataformas se deu por conta de uma informação dada por Bolsonaro durante a transmissão. Na ocasião, o presidente disse que há uma relação entre as vacinas da Covid-19 e casos de Aids. A informação não tem base científica e é comprovadamente falsa.

Live removida das principais plataformas

O YouTube seguiu pelo mesmo caminho adotado inicialmente por Facebook e Instagram. Agora, a conta do presidente na plataforma de vídeos do Google ficará suspensa por uma semana.

Segundo a colunista do jornal O Globo Bela Megale, a decisão aconteceu na noite segunda-feira (25). Por conta da remoção do vídeo da live, Bolsonaro não poderá postar nada em seu canal na plataforma até a próxima segunda-feira (1), ou seja, não tem live na próxima quinta-feira (28).

Sistema de strikes

tela de celular com logo do YouTube
Caso uma pessoa leve três strikes em 90 dias, o canal é removido permanentemente do YouTube. Imagem: Chubo – my masterpiece/Shutterstock

As suspensões no YouTube por remoção de conteúdo também trabalham em um sistema de “strikes”. Se um usuário tiver um vídeo removido, o primeiro bloqueio dura uma semana, na segunda remoção, o bloqueio dura duas semanas e, na terceira vez, o bloqueio é permanente.

Contudo, as remoções só causam o bloqueio permanente do canal caso sejam realizadas em um período de 90 dias.

Defesa das vacinas

Em setembro deste ano, o Youtube anunciou que fecharia o cerco contra informações falsas referentes às vacinas contra a Covid-19. Entre os motivos para remoção de conteúdo, estava a ligação com supostos efeitos colaterais que não são reconhecidos pelas autoridades de saúde.

O Olhar Digital tem uma reportagem completa sobre as regras do YouTube em relação a informações falsas sobre as vacinas contra a Covid-19, confira aqui.

Fonte: Olhar Digital