A marcha ocorre quando o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), está em Portugal e é cobrado por não ter aberto pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro, alvo de mais de 120 pedidos de afastamento
Manifestantes fazem a partir das 15h deste sábado (13), em Lisboa, Marcha por Fora Bolsonaro. A concentração começa na Praça Luís de Camões. A Marcha passará na frente do Consulado do Brasil, terminando na Praça do Rossio. Terá batucada por companheiras/os do Baque do Tejo e Baque Mulher.
A Marcha ocorre quando o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), está em Portugal. Diversas organizações também realizaram protestos contra Lira na porta do hotel, denunciando o genocídio do povo brasileiro.
Bolsonaro foi alvo de mais de 120 pedidos de afastamento. Em junho foi protocolado na Câmara um superpedido de impeachment, com mais de 20 acusações. Alguns dos crimes citados no documento foram estímulo a militares para que não obedeçam à Constituição e incitação a um golpe,
Também foram citados estímulo à indignação da população contra o isolamento social, falta de uma plano de combate à pandemia e tentativa de aparelhamento da Polícia Federal.
Assinam a convocatória Coletivo Alvito, Coletivo Alvorada – Aveiro, Coletivo Estrela, Coletivo Esquerda em Braga, Coletivo Revolu, Núcleo do PT Lisboa e Comitê de Luta Portugal. As entidades estão em articulação com a Campanha Nacional Fora Bolsonaro.
Falta de zelo com verba pública
Nessa quinta-feira (11), um grupo de brasileiros protestou contra o governo Jair Bolsonaro e questionou Lira por não ter aberto algum pedido de impeachment. Uma manifestante destacou que Bolsonaro está “comprando parlamentar com dinheiro público para acabar de vez com o Brasil”.
A manifestante fez referência ao orçamento secreto, suspenso pelo Supremo Tribunal Federal.
Em se tratando de farra com dinheiro público, é o que Bolsonaro e outros membros do governo estão fazendo em Dubai, onde desembarcaram neste sábado.
Recorde de rejeição ao governo
De acordo com pesquisa PoderData, feita de 8 a 10 de novembro, a reprovação do governo Bolsonaro bateu recorde e chegou a 61%.
Outro levantamento, Genial/Quaest, divulgado na quarta-feira (10), apontou que a desaprovação à administração federal chegou a 56%.
Fonte: Brasil 247