O chefe do executivo, Jair Bolsonaro (PL) Juntamente com AGU (Advocacia Geral da União) Prevê medidas para suspender a decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) e não comparecer ao depoimento do inquérito que apura o vazamento de dados sigilosos.

 Segundo AGU o presidente não tem obrigação de comparecer e como investigado, poderia abrir mão de sua defesa, no entanto Moraes determinou a intimação do presidente para prestar depoimento pessoal nesta sexta-feira (28), às 14h, na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília.

 Alexandre Moraes é relator do inquérito, segundo ele Bolsonaro não pode se recusar a participar do atos processuais. “Não tendo o presidente da República indicado local, dia e horário para a realização de seu interrogatório no prazo fixado de 60 dias, determino sua intimação por intermédio da Advocacia-Geral da União (AGU) para que compareça no dia 28 de janeiro de 2022, às 14h, para prestar depoimento pessoal”, decidiu o ministro.

 Segundo o portal da CNN, o argumento da AGU é que os artigos 1º e 5º da Constituição Federal da constituição Federal, que tratam dos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos brasileiros, o artigo 8º da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, sobre garantias judiciais, e a decisão do próprio Supremo que, em 2018, proibiu a condução coercitiva, ato no qual um juiz manda a polícia levar um investigado ou réu para depor num interrogatório.
“Será o investigado quem escolherá o “direito de falar no momento adequado” ou o “direito ao silêncio parcial ou total”; mas não é o investigado que decidirá prévia e genericamente pela possibilidade ou não da realização de atos procedimentais ou processuais durante a investigação criminal ou a instrução processual penal”, escreveu Moraes.

Fonte: midiamax