O morador do bairro Jardim Cristhais, em Dourados, preso nessa terça-feira (8) acusado de cometer diversos crimes no ambiente online, estava sendo monitorado pela Polícia Civil há aproximadamente seis meses.
Conforme informações repassadas por Erasmo Cubas, delegado do SIG (Setor de Investigações Gerais), as aquisições de diversos patrimônios em curto espaço de tempo, colocado em nome de terceiros, foi o principal fator que motivou o início das investigações.about:blank×
“Percebemos a aquisição de patrimônios. Quase tudo em nome de terceiros, nada ficava no nome dele. Isso despertou ainda mais a nossa equipe para galgar mais elementos de informações, então a gente representou junto ao poder judiciário por buscas em quatro endereços vinculados a eles”, disse o delegado ao Dourados News nesta manhã de quarta-feira (9).
Os levantamentos acabaram dando início a operação denominada “Arrasta pra cima”, em alusão ao jargão usado pelo jovem de 26 anos em postagens nas redes sociais. Ele vai responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de capitais.
“Nós tínhamos conhecimento sobre todo o modus operante da operação dele, mas a gente já sabia das aquisições e abertura de contas em nome de terceiros e de perfis de Facebook”, explicou Cubas.
O investigado também pode ser acusado de envolvimento em uma organização de maior alcance vinculado a estes tipos de crimes.
Já a esposa do principal suspeito foi classificada na condição de testemunha por falta de elementos que ligam ela diretamente aos crimes praticados pelo companheiro. Porém, foi constatado que a mulher vinha usufruindo do dinheiro adquirido de maneira ilícita.
Mas o delgado do SIG não descarta a possibilidade dela responder futuramente pelos crimes praticados na internet.
Fonte: Dourados News
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