Por ONU
Um grupo de cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) se reuniu para acompanhar a evolução subvariante da BA.2, uma mutação Ômicron da COVID-19. Eles consideraram que, apesar de algumas diferenças no sequenciamento genético, a subvariante deve permanecer classificada como Ômicron, sendo considerada uma “variante de preocupação”.
Embora a circulação global de todas as variantes esteja caindo, como o número geral de novos casos, a proporção da BA.2 está aumentando nas últimas semanas, quando comparado à Ômicron dominante atualmente (BA.1).
Ainda que seja mais transmissível e que alguns casos de reinfecção com o BA.2 seguido de infecção com o BA.1 tenham sido registrados, dados preliminares indicam que a infecção com o BA.1 proporciona uma proteção mais forte contra a reinfecção do BA.2.
A OMS vai continuar a monitorar de perto a linhagem do BA.2 e outras variantes. A agência da ONU também pede aos países que continuem vigilantes, monitorando e relatando as sequências.
Cientistas reunidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) declararam, na terça-feira (22), que o vírus BA.2, uma subvariante da mutação Ômicron da COVID-19, deve continuar sendo considerada uma variante de preocupação. O Grupo Técnico Consultivo da OMS sobre Evolução do Vírus SARS-CoV-2 (TAG-VE), também considera que a BA.2 deve permanecer classificada como Ômicron.
O grupo de especialistas se reúne regularmente para discutir os dados disponíveis sobre o nível de transmissão e gravidade das variantes, assim como seu impacto nos diagnósticos, nos tratamentos e nas vacinas.
Eles ressaltaram que as autoridades de saúde pública devem continuar a monitorar a BA.2 como uma sublinhagem distinta da Ômicron, a atual variante dominante na circulação global.
Estudos em andamento – A Ômicron surgiu a partir de diversas subvariantes, incluindo o BA.1 e o BA.2, e todas são monitoradas pela OMS e seus parceiros.
Apesar da circulação global de todas as variantes estarem caindo, o BA.2 está entre as mais comuns, com notificações de sequenciamento aumentando nas últimas semanas, quando comparado com o BA.1.
Os especialistas explicaram que a BA.2 difere do BA.1 no sequenciamento genético e, por isso, tem uma vantagem de crescimento. Embora os estudos ainda estejam em andamento para entender o porquê, os dados iniciais sugerem que BA.2 é mais transmissível do que BA.1, a sublinhagem da Ômicron mais comum atualmente.
Contudo, essa diferença na transmissão parece ser bem menor quando comparada a discrepância entre BA.1 e a variante Delta.
Casos em declínio – Apesar do aumento da subvariante BA.2 em relação a outras subvariantes da Ômicron, ainda há uma diminuição dos novos casos globalmente.
Além disso, enquanto casos de reinfecção com o BA.2 seguido de infecção com o BA.1 terem sido registrados, dados preliminares de alguns estudos indicam que a infecção com o BA.1 proporciona uma proteção mais forte contra a reinfecção do BA.2.
A OMS vai continuar a monitorar de perto a linhagem do BA.2. A agência da ONU também pede aos países que continuem vigilantes, monitorando e relatando as sequências, e conduzindo análises independentes e comparativas das diferentes variantes da Ômicron.
Mundialmente, até terça-feira (22), havia mais de 424.820.000 casos de COVID-19 e mais de 5,8 milhões de mortes, segundo dados da OMS.
Fonte: Dourados Agora