Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou na noite deste domingo (17), em pronunciamento exibido em cadeia nacional de rádio e TV, o encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) pela Covid-19.

Na prática, o fim da Emergência em Saúde Pública da Covid-19 traz uma série de impactos no enfrentamento à pandemia. O principal deles é o fim da autorização de uso emergencial de vacinas que ainda não receberam o aval definitivo da Anvisa para serem utilizadas no Sistema Único de Saúde (SUS).

Melhora do cenário epidemiológico

Queiroga ressaltou, porém, que a decisão não significa que a pandemia acabou, mas que com 73% da população brasileira completamente vacinada, e outros 71 milhões já tendo recebido a dose de reforço, é compreensível dar um passo à frente na flexibilização de medidas de contenção da pandemia.

“Graças à melhora do cenário epidemiológico, à ampla cobertura vacinal da população e à capacidade de assistência do SUS, temos condições de anunciar o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional”, disse Queiroga em seu pronunciamento.

Neste domingo (17), o Brasil teve o menor número de mortes registradas pela Covid-19 desde o dia 10 de março de 2021. Nas duas datas, o número de mortes ficou em 22, porém, há pouco mais de dois anos, o cenário era de aumento do número de óbitos em decorrência da doença.

Certo temor de especialistas

Existe, porém, o temor de que o fim da Espin signifique o fim da exigência do comprovante de vacinação em alguns locais, por exemplo. A expectativa é que seja editado um ato normativo para disciplinar detalhadamente como se dará o fim da Emergência de Saúde Pública da Covid-19 já nos próximos dias.

Especialistas defendem que mesmo com o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional da Covid-19, é importante manter alguns cuidados, já que a pandemia ainda não acabou. Recomendações como higiene das mãos e uso de máscaras em locais fechados devem ser mantidas.

Via: CNN Brasil

Fonte: Olhar Digital