Edemilson Custódio, 32 anos, Everton Silva de Souza, 35 anos, Clóvis Borgmann, 41 anos, Douglas Ferreira de Camargos, de 26 anos e Elizeu Gomes da Rocha, 40 anos, se tornaram réus pelo furto de mais de R$ 449 mil em uma agência bancária no Centro de Campo Grande. O crime aconteceu na madrugada do dia 3 de março.

A denúncia do (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) aponta que o grupo arrombou a grade da janela de acesso ao banheiro da agência, assim tendo acesso à parede que ficava atrás do cofre. A parede foi quebrada e o cofre serrado, sendo levados dali R$ 449.751,00.

Polícia Militar foi acionada para ir até o banco, bem como Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Assaltos e Sequestros), que iniciou as investigações. Foi constatado que o banheiro era o único local não monitorado por câmeras ou sistema de alarme, indicando que os autores teriam informação privilegiada sobre o sistema de segurança.

Além disso, a parede que deu acesso ao cofre foi quebrada exatamente no local certo para que o alarme não fosse disparado. Foi identificado então pelos policiais que o técnico em sistemas de segurança Everton tinha feito serviços ali em março. Pelas imagens das câmeras, foi possível ver o homem fazendo fotos e vídeos do local com o celular pessoal.

Também foi identificado um usado pelos bandidos, um Prisma. As equipes foram até a residência no Coophavilla, onde encontraram o veículo na garagem da casa de Everton. No entanto, a informação é de que ele teria viajado para Aparecida do Taboado a trabalho. Ele acabou preso no interior.

Confessou o furto

Acusado foi preso em flagrante pelo furto
Acusado foi preso em pelo furto (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Everton acabou confessando o crime, bem como participação em outros furtos semelhantes. Foram apontados como comparsas Edemilson, Elizeu, Clóvis e Douglas. Everton ainda confirmou que o Prisma usado no crime estava na casa dele, onde ainda foram apreendidos R$ 57.350.

Na casa de Edemilson foi encontrado um Palio, que teria sido utilizado no furto de outra agência em Campo Grande, caso que está em investigação. Ele tentou se esconder em uma chácara na região do Bairro Los Angeles, mas acabou preso nas proximidades de um supermercado.

O acusado também confessou os crimes e indicou onde estavam os R$ 31.200 que tinha com ele, produto do furto. Ele também declarou que é especialista em sistemas de segurança, maneira como conheceu Everton. Em um trabalho em São Paulo, foi cooptado por criminosos e convidado a participar do levantamento de informações de segurança das agências, para que os furtos fossem realizados.

Elizeu, Clóvis e Douglas, que são de outros estados, teriam fugido após o crime. Clóvis ainda retornou para Campo Grande em um Honda Civic, para buscar ferramentas que foram usadas no crime. O grupo foi denunciado e se tornou réu pelo furto qualificado e associação criminosa.