Bolsonaro, ao lado de Braga Netto e comandantes militares durante desfile militar em frente ao Palácio do Planalto (Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)

Homens de farda ocupam cada vez mais cargos administrativos no país durante o governo Bolsonaro

Para proteger as fronteiras brasileiras da Amazônia com sete outros países, em uma extensão de 11 mil quilômetros, há um contingente de 25 mil membros do Exército.

Já em Brasília, em funções administrativas, que também poderiam ser exercidas por civis, o governo Bolsonaro emprega 1.068 militares, cedidos pelo Exército, Marinha e Aeronáutica, de acordo com a coluna do Lauro Jardim no Globo.

A tomada do país pelos homens de farda também se reflete na Funai, que vem sendo desmontada desde a eleição de Bolsonaro e vive crise após o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips na Amazônia. Das 31 coordenações regionais do órgão, 17 são chefiadas por militares, três por policiais militares e uma por um policial federal.