Justiça paraguaia já ordenou a prisão preventiva de Dalia López, mas empresária está foragida. Ela é investigada desde setembro por suspeita de desvio de mais de U$ 10 milhões

Foto: Gentileza

Preso preventivamente desde sexta-feira (6), Ronaldinho Gaúcho teria utilizado documentos falsos para entrar no Paraguai com o objetivo de fechar uma sociedade com a empresária Dalia López, responsável pela confecção dos passaportes falsificados do ex-jogador e seu irmão, Roberto de Assis.

O próprio advogado de López confirmou a intenção de Ronaldinho em fechar parcerias no país, mas negou que o acordo seria feito com sua cliente. Ele diz que não há “relação contratual ou vínculo comercial com Ronaldinho”. Contudo, os advogados dos irmãos afirmaram em coletiva de imprensa que ambos foram ao Paraguai por conta de Dalia.

O jornal paraguaio ABC Color publicou nesta segunda-feira (9) uma série de conversas de Dalia López entregues por Paola Oliveira, esposa do empresário Wilmondes Sousa Lira, ao Ministério Público que mostram fotos dos documentos prontos e textos em que a empresária comemorava sua influência junto às autoridades paraguaias que confeccionam os passaportes.

A defesa de Ronaldinho diz que os documentos foram recebidos por Wilmondes e que, por sua vez, alega ter sido apenas o intermediário da entrega. De acordo com ele, López tomou conta de tudo desde o princípio.

O próprio advogado dos irmãos, Sérgio Queiróz, confirmou que os documentos falsificados “foram oferecidos a Assis como um modo para que fizessem negócios no Paraguai. E eles aceitaram essa proposta”.

O ex-jogador e seu irmão foram convidados por Dalia López para uma série de eventos em Assunção. A empresária já tem pedido de prisão preventiva decretado, contudo, está foragida.

O Ministério de Tributação do Paraguai investiga a empresária por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e estima que, em cinco anos, tenha desviado cerca de 10 milhões de dólares.

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Fonte: Revista Fórum