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O
Governo do Estado passou a convocar psicólogos e assistentes sociais para
atuarem na rede estadual de ensino em Mato Grosso do Sul. A medida atende a uma
antiga reivindicação do deputado estadual Marçal Filho junto às categorias e
que passou a ser obrigatório após a criação de lei federal. “É uma
conquista que com certeza vai contribuir com toda a comunidade escolar”,
diz o deputado.
Ao
todo, vão ser preenchidas 52 vagas, sendo 26 para a função de psicólogo escolar
e educacional e 26 para assistente social, para exercerem atividades no Órgão
Central em Campo Grande e nas Coordenadorias Regionais de Educação dos
municípios do interior do Estado.
A
discussão sobre a importância da presença de psicólogos e assistentes sociais
nas escolas é antiga. “Estes profissionais dispõem de conhecimentos
importantes para a atuação nas escolas e suas relações, na promoção do respeito
e no enfrentamento da violência e evasão escolar, contribuindo para a evolução
da saúde mental da sociedade como um todo”, explica Marçal Filho.
No
início de 2019, assim que assumiu a função de deputado estadual, Marçal
promoveu no plenário da Assembleia Legislativa uma audiência pública que
discutiu a contratação de psicólogos e assistentes sociais nas escolas do
Estado. Depois da iniciativa ocorreu reuniões com a Secretaria de Estado de
Educação, com a proposta de implementar a contratação dos profissionais. Em
dezembro do mesmo ano foi promulgada a Lei pelo governo federal.
A
partir de agora, os psicólogos e assistentes sociais vão compor o quadro
multiprofissional das escolas e deverão desenvolver ações para a melhoria da
qualidade do processo de ensino-aprendizagem, com a participação da comunidade
escolar, atuando na mediação das relações sociais e institucionais. O trabalho
deverá considerar o projeto político-pedagógico das redes públicas de educação
básica e dos seus estabelecimentos de ensino.
Para
Marçal Filho, a contratação dos profissionais na rede estadual será o início de
uma etapa que vai propor que os municípios de Mato Grosso do Sul também
convoquem psicólogos e assistentes sociais. No entanto, segundo ele, o ideal é
que sejam abertos concursos públicos para que os profissionais integrem o
quadro de servidores efetivos das redes estadual e municipal de ensino.