postado em 15/08/2022 16:53
![(crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press) (crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/05/31/675x450/1_whatsapp_image_2022_05_31_at_18_41_10-25767406.jpeg?20220728183245?20220728183245)
(crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press)
O Partido Republicano da Ordem Social (Pros) decidiu nesta segunda-feira (15/8) retirar a candidatura do empresário e influenciador Pablo Marçal (Pros) e apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto. A decisão ocorreu de forma unânime durante reunião da nova executiva nacional do partido. Marçal, porém, já está registrado como candidato no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e diz que brigará na Justiça para se manter no páreo.
O Pros vice uma batalha judicial pela escolha da presidência da legenda. A disputa ocorre entre Eurípedes Júnior, apoiador de Lula, e Marcos Holanda, que defende a candidatura de Marçal. Não é a primeira vez que as trocas no comando colocam em xeque o espaço do empresário para disputar a Presidência.
No dia 5 de agosto, o ministro do TSE Ricardo Lewandowski devolveu o comando da legenda a Eurípedes, que havia firmado acordo com o PT para compor a coligação que apoia a chapa de Lula e Geraldo Alckmin (PSB). Caso tenha o apoio do Pros, Lula igualará a maior coligação da história brasileira, alcançada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010, de 10 partidos, aumentando também o seu tempo de televisão e rádio.
Em nota, o candidato afirmou que, caso seja confirmada a aliança com o PT, haverá debandada de membros do partido. “Os 911 candidatos que vieram ao meu convite sairão do partido. Isso inviabilizará as nominatas homologadas na convenção e será a última eleição do Pros”, disse Marçal.