O Governo do Estado de São Paulo confirmou neste sábado (21) que há mais seis mortes causadas pelo novo coronavírus no estado de São Paulo. O total subiu para 15 mortes.

Segundo a secretaria de saúde, quase todos são idosos, apenas um abaixo de 60 anos, mas que tinha problemas de saúde.

O governador João Doria (PSDB) afirmou na tarde deste sábado (21) que irá determinar quarentena, pelo período de 15 dias, a partir da próxima terça-feira (24) até o dia 7 de abril, para os 645 municípios do estado de São Paulo.

São 396 casos confirmados no estado de São Paulo até 18 horas de ontem, com 15 mortes e 34 pacientes internados em UTI em tratamento. Ao todo, são 9 mil casos suspeitos.

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até 12h30 deste sábado (21), 1.021 casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 25 estados e no Distrito Federal. São 18 mortes confirmadas no país.
 

Medidas de contenção do vírus

A pandemia de coronavírus que atingiu o Brasil tem levado o governo e a prefeitura de São Paulo a tomarem uma série de medidas para impedir aglomeração de pessoas. O governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (18) o fechamento de todos os shoppings centers e academias da capital paulista e da região metropolitana de São Paulo para deter a propagação vírus. Ele também recomendou a suspensão de missas e cultos na Grande SP para conter o coronavírus.

Os shoppings têm até a próxima segunda-feira (23) para fechar as portas e o fechamento deve durar preliminarmente até o dia 30 de abril. A medida não se aplica a shoppings do interior e do litoral, apenas da Grande São Paulo, segundo o governo. Por meio de nota, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP) informou que irá cumprir integralmente a determinação dos governos estaduais quanto ao fechamento dos shoppings até a data estipulada.

A Prefeitura de São Paulo, por sua vez, proibiu o funcionamento do comércio a partir de sexta-feira(20). Apenas serviços essenciais e de alimentação continuarão funcionando, como supermercados, padarias, farmácias, restaurantes, postos de gasolina, lojas de conveniência e de produtos para animais, além de feiras livres. O resto do comércio deve paralisar as atividades até 5 de abril.

Segundo o prefeito Bruno Covas, a medida não afeta os estabelecimentos de serviços da capital paulista e nem as praças de alimentação, supermercados, bancos e outros serviços que funcionam dentro dos shoppings. Porém, as lojas desses shoppings centers da capital deverão ser fechadas.

Fonte: Dourados News