Justiça determinou, no final da tarde desta sexta (30), retirada de vídeo postado pela candidata Sidnéia Tobias
![](https://douradosinforma.com.br/media/editorjs/sergio_murilo_mota_presidente_do_podemos_divulgacao_800x480_1664639115,3421.jpg)
A
direção do Podemos de Mato Grosso do Sul, através de seu presidente, Sérgio
Nascimento Murilo Mota, lamentou as acusações feitas pela candidata a deputada
federal Sidnéia Tobias, dizendo que o partido não fez a distribuição correta
dos recursos eleitorais que obrigatoriamente devem ser destinados a
candidaturas de mulheres.
O
partido reforça que “a lei eleitoral foi cumprida integralmente e que não
existe qualquer irregularidade na forma como a legenda geriu o dinheiro, que é
público e oriundo do Fundo Eleitoral, e assim deve ser tratado com o devido
zelo”.
“Prova
disso é que assim que a Justiça foi acionada pela legenda, a representação
impetrada pelo Podemos foi analisada e acatada pelo juiz do Tribunal Regional
Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), Ricardo Gomes Façanha, que determinou
a retirada do vídeo”, afirma o partido.
“O
vídeo publicado é calunioso e difamatório e não representa a verdade. É uma
pena que essa candidata esteja se valendo de meios impróprios para me agredir
pessoalmente, com afirmações inverídicas”, destaca o presidente da sigla,
Sérgio Murilo.
Ele
completa ainda afirmando que os recursos do fundo foram distribuídos em
“estrito respeito aos critérios estabelecidos em Lei, respeitando os
percentuais de candidaturas femininas e de gênero, especialmente porque o
partido possui compromisso com as mulheres. Isso pode ser comprovado facilmente
em nossa prestação de contas”.
Para
Sérgio Murilo, o descontentamento de Sidnéia – “que foi candidata a prefeita de
Campo Grande pelo partido em 2020, conseguindo expressiva votação graças aos
esforços de seus correligionários e aliados” – é fundado no interesse pessoal
dela em obter mais dinheiro para sua candidatura, o que não pode servir de
justificativa para a calúnia feita por ela.
REPASSE
CORRETO
Diferente
do que diz Sidnéia, o Podemos afirma que cumpriu a lei e não deixou de dar
apoio à sua candidatura, tanto que repassou a quantia de R$ 170 mil direto em
sua conta, além de realizar outros investimentos como oferecimento de
assessoria jurídica e contábil, além de estúdio para gravação da propaganda
eleitoral e entrega de material gráfico para campanha.
Assim,
o partido frisa que o limite mínimo de 30% de investimento em candidaturas
femininas foi cumprido em sua totalidade. Sobre os nomes que vão receber tais
repasses, a lei indica que os partidos têm autonomia total para direcionar os
recursos para as candidatas, conforme estratégia definida em conjunto com os
correligionários.
A
sigla reafirma que a candidatura de Sidnéia fez parte dessa estratégia e que
não houve desvirtuamento de destinação para nenhuma outra candidatura que não
estivesse devidamente enquadrada como feminina. O Podemos também já pediu
judicialmente direito de resposta.