Um empresário de 44 anos, do ramo de transportes em Dourados, foi preso durante a Operação Hórus da Defron (Delegacia Especializada de Fronteira) acusado de tráfico de drogas.
Também foi cumprido mandados de busca e apreensão domiciliar, um na Rua Natal, Vila Cuiabá, e o outro na Rua Monte Castelo, Jardim São Pedro. Os mandados foram cumpridos pelas equipes da Defron na casa e na empresa do empresário, sendo apreendidos aparelhos celulares, dispositivos eletrônicos e documentos de interesse para as investigações.
No momento do cumprimento, o empresário não estava presente, sendo que contra ele também havia um mandado de prisão preventiva por envolvimento com o tráfico de drogas.
Os policiais passaram a diligenciar a procura do empresário durante toda a manhã e o período da tarde de ontem, contando com o apoio do SIG de Ponta Porã e da PRE – Polícia Rodoviária Estadual, quando, por volta das 16h, conseguiram localizar e prender o empresário nas proximidades do anel viário do município de Ponta Porã.
Informes obtidos pelo setor de inteligência da Defron apontavam que o empresário iria se recolher no país vizinho, Paraguai. Ele foi encaminhado para a sede da Defron, seguido da delegacia do 1ºDP de Dourados, onde aguardará audiência de custódia.
Entenda o caso
As investigações sobre o empresário iniciaram-se no mês de julho e posteriormente foi robustecida pela apreensão de 5,620 t toneladas de maconha no dia 5 de setembro, por volta das 11h25, no município de Dourados, numa operação conjunta desenvolvida pela Defron e pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira).
Nq ocasião um homem de 46 anos conduzia o caminhão “caçamba”, marca/modelo Mercedes Benz/L 1620, na cor branca, carregado aparentemente com areia, no entanto, embaixo de uma fina camada do material estava o entorpecente.
Ele foi autuado em flagrante pela Defron pelo crime de tráfico de drogas e as investigações prosseguiram visando angariar mais elementos contra o empresário que contratou esse motorista.
A partir desse ponto, a investigação demonstrou que o empresário utilizava sua empresa de transportes para trasladar o entorpecente do município de Ponta Porã até a cidade de Dourados, para depois seguir viagem para outros Estados da Federação.
O grupo criminoso, conforme o delegado Rafael de Souza Carvalho, da Defron, utilizava geralmente o mesmo “modus operandi”, qual seja, transportar várias toneladas de maconha em caminhões “caçambas” escondidas embaixo de uma fina camada de areia, pedra e restos de asfaltos, isso para dificultar a fiscalização das forças policiais.