A PF (Polícia Federal) cumpre em 17 mandados de busca e apreensão contra pessoas envolvidas em bloqueio de rodovias estaduais e federais e manifestações obstruindo vias públicas. As medidas foram determinadas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.

O Jornal Midiamax apurou que há mandados sendo cumpridos no Jardim Itamaracá, em Campo Grande. De acordo com o portal UOL, são 104 mandados no total, no e nos estados de Mato Grosso, Acre, Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Rondônia e Santa Catarina.

No Espírito Santo, deputados estaduais são alvos da operação. A decisão que autorizou a operação segue sob sigilo, portanto a relação completa das pessoas e empresas investigadas não foi divulgada.

 

Moraes ainda determinou o bloqueio de contas bancárias e a quebra do sigilo bancário de empresários que supostamente financiam os atos. A ação no STF é a mesma da greve dos caminhoneiros de 2018, que voltou a correr para investigar envolvidos em protestos contra o resultado da eleição presidencial de 2022.

Desde o segundo turno da eleição presidencial, em 30 de outubro, manifestantes protestam em todo o País contra o resultado. Houve bloqueio de rodovias – incluindo em Mato Grosso do Sul – e protestos em frente a quartéis, como no CMO (Comando Militar do Oeste).

Ministro do STF adiantou que havia “muita gente para prender”

Ontem, quarta-feira (14), Moraes disse durante palestra que “ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar”. Ele não especificou atos ou pessoas, mas a afirmação veio logo depois da fala do ministro Dias Toffoli, que lembrou da invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, em 2021.

 

Na segunda-feira (12), manifestantes queimaram carros e ônibus em Brasília (DF). Um prédio da PF foi depredado, mas até agora, ninguém foi preso.