O vereador e presidente da Câmara Municipal de Ponta Porã, Rafael Modesto (PSDB), foi afastado da Casa de Leis nesta terça-feira (7). Ele foi alvo da operação Bárbaros, deflagrada pela Polícia Federal. A medida é resultado de investigações contra crimes de invasão de terras da União, corrupção, advocacia administrativa, tráfico de influência, falsidade documental e estelionato.
A operação teve por finalidade reprimir crimes de invasão de terras da União, corrupção, advocacia administrativa, tráfico de influência, falsidade documental e estelionato envolvendo também assessores parlamentares e ex-vereador da Câmara Municipal.
De acordo com a investigação, além do vereador, assessores parlamentares e um ex-vereador também são alvos. Por determinação da Polícia Federal, Rafael Modesto foi afastado do mandato de vereador por 180 dias. Também ficou determinada a proibição de contato e aproximação de um dos investigados com os servidores da Superintendência do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul.
![Vereador de Ponta Porã é afastado por suspeita de corrupção e estelionato Polícia Federal deflagrou operação em Ponta Porã — Foto: Polícia Federal/ Divulgação](https://s2.glbimg.com/yK3Q8A3499ZPP0jAPA3NtT4gR8o=/0x0:768x432/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/K/a/xK07bVRPu5dNNOF3VB3Q/dd0d2294-2775-4663-9e52-600a4d485cae.jpeg)
Polícia Federal deflagrou operação em Ponta Porã — Foto: Polícia Federal/ Divulgação
As investigações tiveram início logo após fiscalização promovida pela Superintendência do Patrimônio da União, na qual foram constatadas ocupações irregulares em imóveis de propriedade da União na cidade de Ponta Porã.
Operação
A operação Bárbaros contou com quarenta Policiais Federais, das delegacias de Ponta Porã, Dourados e Campo Grande, além da participação de integrantes do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul.
![Vereador de Ponta Porã é afastado por suspeita de corrupção e estelionato Documentos apreendidos durante o cumprimento dos mandados — Foto: Polícia Federal/ Divulgação](https://s2.glbimg.com/mhqmNLi6Cer2wIaum8VJG02NH4c=/0x0:1200x800/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/G/A/E8FBgtSiyzu5OCSKZgUg/operacao-barbaros.jpg)
Documentos apreendidos durante o cumprimento dos mandados — Foto: Polícia Federal/ Divulgação
O nome da operação remonta à época do Império Romano em que os povos bárbaros não falavam o idioma grego e nem compartilhavam da mesma cultura e modo de organização da sociedade grega.
Habitavam o norte da Europa, em região conhecida como Germânia. A partir do século III d.C., começaram a migrar e invadir as terras do Império Romano do Ocidente. A PF vai divulgar o balanço da operação ainda nesta terça-feira.