Várias pessoas nas ruas, filas e lojas cheias fazem parte do cenário do primeiro sábado desde que foi normatizado o funcionamento do comércio em Dourados, com a publicação do decreto de número 2.511 pela prefeita municipal Délia Razuk.
O intuito da administração é flexibilizar o atendimento ao público em estabelecimentos comerciais formais e informais, incluindo agências bancárias e similares, sendo obrigatório a todos os comerciantes a adoção de medidas para a prevenção do Covid-19.
Uma das regras para a volta das atividades comerciais é que os estabelecimentos funcionem com 30% da capacidade e as devem respeitar o espaço limite de dois metros de distância entre cada cidadão.
A reportagem do Dourados News esteve nas ruas hoje e identificou o movimento nas ruas.
Embora tenha sido alertado para que a população evite aglomerações, há filas nas portas das lojas de móveis, lotéricas e até mesmo em lojas de calçados, sem que haja o mínimo de distância entre as pessoas.
Na Feira Central de Dourados, o fluxo de pessoas é tranquilo na manhã deste sábado (11), e há profissionais fiscalizando a distância entre as barracas dos feirantes.
O funcionamento do comércio está permitido das 8h às 18h. Enquanto o toque de recolher está mantido entre 22h e 5h.
De acordo com o decreto 2.511, a Guarda Municipal é responsável por averiguar se os estabelecimentos estão cumprindo as medidas previstas no decreto e, caso isso não ocorra, implicará na pena de cassação do alvará de licença e funcionamento do empreendimento infrator, além das penalidades cíveis e penais cabíveis.
Conforme informado pelo Dourados News, o MPE-MS (Ministério Público Estadual) expediu uma nova recomendação para que a prefeita Délia Razuk (PTB) suspenda imediatamente os efeitos do decreto que flexibilizou as restrições para atendimento e permitiu a reabertura do comércio de Dourados, na terça-feira (07).
No documento, é afirmado que “a realidade local demonstra que Dourados possui uma quantidade ínfima de leitos frente a numerosa população desta urbe e da macrorregião”, superior a 800 mil habitantes, e “a notória demanda vinda de toda região, como se viu no caso do primeiro óbito registrado no Município de Dourados em decorrência do Covid-19, oriundo de Batayporã”.