Pessoas com doenças como diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares e pulmonares, são mais suscetíveis à evolução aguda da covid-19
Pacientes em tratamento de câncer ou de outras doenças crônicas estão inseridos no grupo de risco da covid-19. Pelo menos desde o início da pandemia, autoridades sanitárias alertam que não é apenas a idade avançada que torna as pessoas mais suscetíveis à evolução aguda da doença causada pelo coronavírus, mas também ter doenças prévias, como diabetes e hipertensão, ou problemas cardiovasculares, pulmonares e asma.
O repórter José Eduardo Bernandes, do Brasil de Fato, consultou médicos oncologistas e eles lembram que, apesar dos cuidados entre esses pacientes serem redobrados, as recomendações para evitar a contaminação do vírus são similares às adotadas pelas demais pessoas para este período, como explica a médica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Eloá Brabo, em reportagem divulgada pelo Seu Jornal, da TVT.
Nesse caso, o cuidado deve ser com lavar sempre as mãos, manter o isolamento social, não ficar perto de pessoas com sintomas gripais, de febre ou respiratórios, e procurar se proteger de contato em aglomeração ou transporte público. E, para as pessoas que estão em tratamento de câncer, por exemplo, o mais indicado é conversar com o médico.
“Para ele ter condições de discutir junto ao paciente quais são os objetivos, as alternativas, se existe um tratamento que possa ser feito em casa e que substitua aquele tratamento na veia, se ele pode ser realizado em espaços maiores ao que está sendo feito, e tentar de alguma forma, adaptar o que for possível para minimizar os riscos”, ressalta Eloá.
Cuidados com a saúde mental
A diretora de eventos infantis Thaynara Barros, que trata de um câncer em metástase, que chegou a ter nos pulmões, também indica às pessoas, de um modo geral, o cuidado com saúde mental. “O paciente oncológico já passa pelos medos que a população em geral está passando com o corona, o medo da morte, de entender a finitude, de entender que tem uma ameaça de vida”, explica.
“Hoje, com mais sabedoria sobre essa reflexão, eu me preocupo sim de seguir as recomendações médicas de ficar em casa, mas eu não deixo o pavor me dominar”, propõe Thaynara.
Assista à reportagem na íntegra
Fonte: RBA