As coisas como são: J.R.R. Tolkien teria ficado orgulhoso de Peter Jackson.

“Ela era jovem e ao mesmo tempo não era” não é a frase mais precisa para se dar a uma inteligência artificial, mas J.R.R. Tolkien jamais pensaria, em 1954, que algum dia um gerador de imagens seria capaz de criar Arwen exatamente como sua descrição. A verdade é que desde o lançamento de O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel nos cinemas, ficamos nos perguntando até que ponto os personagens da tela se pareciam com os dos livros.

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A beleza de Arwen

Foi assim que Tolkien descreveu Arwen depois que Frodo (Elijah Wood) percebeu que ela era como Elrond (Hugo Weaving) na forma feminina: “As tranças de seu cabelo escuro não tinham sido tocadas pela neve, e os braços brancos e o rosto claro eram perfeitos e suaves, e a luz das estrelas estava em seus olhos brilhantes, cinzentos como a noite de céu limpo; apesar disso, parecia-se com uma rainha, e seu olhar era cheio de ponderação e sabedoria […]”

O MidJourney, neste caso, fez um bom trabalho: apesar de não ter tranças, o resto é bem consistente – inclusive os olhos cinzentos e a pele lisa. Nos filmes, a incrível Liv Tyler soube ampliar e dar carisma a uma personagem que nos livros não causa tanta impressão ao leitor, mas na adaptação é inesquecível.


Reddit / @Salty_Baboon

Na época, porém, houve certa polêmica após ela substituir completamente Glorfindel em uma cena, e os fãs reclamaram porque ela estava assumindo um protagonismo inédito. Como resultado, Tyler não reprisou seu papel em O Hobbit: Uma Jornada Inesperada.

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