Mariangela Echeverria morreu na madrugada de quarta-feira (6), aos 39 anos, em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Diagnosticada com leucemia em estado avançado, ela realizava desde julho tratamento no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. O velório dela ocorre na manhã desta quinta-feira (7), em Dourados.

Em agosto, a amiga Ana Cláudia Melgarejo e familiares da esteticista lideraram uma campanha para conseguir doadores, pois na época eram necessárias 18 bolas de plaquetas diárias para o tratamento de Mariangela na Capital. O tratamento não era feito em Dourados, onde a esteticista morava com marido e filhos.

Nos últimos meses, a esteticista seguia fazendo o tratamento com a expectativa de que iria melhorar. “Ela estava com muita esperança que iria melhorar, se recuperar, muita sede de vida pela família, pelos filhos”, declara Ana.

No Facebook, amigos lamentaram a perda, deixando mensagens de carinho e destacando o quanto ela era uma pessoa maravilhosa, trabalhadora e guerreira.

Mariangela deixa um casal de filhos e o marido. O velório será realizado às 10h na Pax Primavera e o sepultamento está previsto para às 8h de sexta-feira (08).

Leucemia

A leucemia é uma doença maligna que afeta o sangue. É um câncer que tem início nas células-tronco existentes na medula óssea, de onde se originam as células sanguíneas. Dessa forma, as células sanguíneas saudáveis da medula vão sendo substituídas por células anormais cancerosas, que não cumprem suas funções.

A leucemia pode ser classificada como “aguda” ou “crônica” de acordo com a velocidade do crescimento das células doentes, assim como de sua funcionalidade. Os quatro principais tipos de leucemia são: 

  1. Leucemia mieloide aguda (LMA);
  2. Leucemia mieloide crônica (LMC);
  3. Leucemia linfocítica aguda (LLA);
  4. Leucemia linfocítica crônica (LLC).

A doença pode ocorrer em qualquer idade, sendo a neoplasia mais comum entre as crianças.

O tratamento é definido de acordo com o tipo de leucemia e com as características do paciente. O objetivo é sempre destruir as células anormais, para que a medula óssea volte a produzir células saudáveis. Isso é feito com a quimioterapia, controle das complicações e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.