Crédito: Osvaldo Duarte/Dourados News

O assassinato do médico Edivandro Gil Braz, 54 anos, morto a facadas na manhã desta segunda-feira (18) em Douradina, trouxe à tona uma série de questões sociais e de segurança pública, segundo o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira. 

O médico foi vítima de Gabriel Nogueira da Silva, 27 anos, que confessou o crime e morreu na noite de ontem, no Hospital da Vida, em Dourados, após ser baleado em uma tentativa de fuga.

Durante abertura dos atendimentos da ‘Carreta da Saúde’, iniciado hoje (19/11) em Dourados, Videira lamentou o episódio, expressando solidariedade à família do médico. E pontuou que é preciso “mostrar que o momento exige uma reflexão sobre como está a saúde, não somente física, mas também psicológica das pessoas”. 

Além disso, o secretário reforçou sobre a importância de enfrentar e combater o tráfico de drogas.

Isso porque a irmã de Gabriel revelou que ele passou o fim de semana consumindo drogas e chegou a dizer que mataria o médico na noite de domingo (17), fato que não foi levado a sério por ela. 

Para Videira, esse relato reforça a necessidade de abordar questões relacionadas à saúde mental e as consequências do uso de substâncias entorpecentes na sociedade. 

O secretário também enfatizou o impacto negativo que o crime causou na comunidade de Douradina, que era atendida pelo médico.

Autor do crime

Gabriel foi preso após tentar fugir em uma bicicleta furtada depois de cometer o crime. O suspeito furtou uma bicicleta e tentou escapar, adentrando em uma lavoura de soja, mas foi capturado por uma equipe da Polícia Civil.

Entretanto, ele foi baleado ao tentar fugir da polícia, chegou consciente ao Hospital da Vida, onde seria submetido a uma cirurgia. Contudo, morreu no local. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Odontológico Legal (Imol) para exame de necropsia.