Dentre eles, está agente suspeito de ser 1 dos autores dos disparos que mataram Vinícius Gritzbach; empresário foi morto no Aeroporto de Guarulhos em 8 de novembro

A PM-SP (Polícia Militar de São Paulo) afastou 16 policias acusados de estarem envolvidos na morte do empresário Vinícius Gritzbach, delator da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança de São Paulo), dentre os agentes afastados, está o policial suspeitos de ser 1 dos autores dos disparos que mataram o empresário.

Segundo o portal Metrópoles, o 2º atirador também já foi identificado. Ele seria do 20º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano. Foi preso na 4ª feira (22.jan), mas ainda não foi oficialmente afastado.

“Ao todo, 26 pessoas já foram detidas por envolvimento no caso, sendo 17 policiais militares, incluindo 2 suspeitos de serem os atiradores, 5 policiais civis e 4 pessoas relacionados ao homem apontado como ‘olheiro’ do crime, que permanece foragido”, disse a secretaria em nota ao Poder360.

A SSP-SP não informou até quando os agentes devem permanecer afastados.

ENTENDA

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto Internacional de São Paulo em 8 de novembro de 2024. Era considerado peça-chave numa investigação contra a facção criminosa. 

Em março do ano passado, o Ministério Público de São Paulo havia assinado um acordo de delação premiada com Gritzbach. O empresário havia prometido revelar “estrutura hierárquica, divisão de tarefas e modus operandi” do esquema de lavagem de dinheiro da facção, porém foi morto a tiros no Terminal 2 do aeroporto de Guarulhos. 

No momento do crime, ele estava acompanhado de policiais que faziam, paralelamente, sua escolta –a prática é proibida. Já outros agentes são suspeitos de cooperarem com o PCC para executar o empresário.