Há meses com a taxa de isolamento social estagnada e com avisos diários de autoridades estaduais de saúde para os riscos do descaso de grande parte da população com a pandemia, Mato Grosso do Sul vive um momento complicado com o aumento exponencial de casos do novo coronavírus.
De um lado da balança a baixa adesão às medidas restritivas necessárias para conter a pandemia. De outro o aumento das taxas, de testes positivos, de ocupação de leitos e de óbitos. Infelizmente o desrespeito ao distanciamento tem pesado mais favorecendo o vírus, que já toma 91% dos municípios sul-mato-grossenses.
Nas últimas semanas a doença se espalhou de forma expressiva no Estado. Para se ter uma ideia no dia 6 de junho haviam 2.132 casos, taxa de ocupação de leitos clínicos em 7%, UTI em 10% e 21 óbitos. Um mês depois, são 10.253 testes positivos, ocupação de leitos clínicos em 22%, de UTI em 40%, e 122 pessoas perderam a vida para o vírus.
Sexta-feira (3) Mato Grosso do Sul registrou o menor índice de isolamento social para o mês com índice de 35,9%. No sábado (4) a adesão foi de 39,5% e no domingo (5) subiu para 46,8%. As médias continuam muito aquém do recomendado para conter a disseminação do vírus de 60% a 70%.
Campo Grande que recentemente voltou a ser o epicentro da doença no Estado, também desenha o cenário de montanha russa com as taxas de recolhimento mapeadas. Na sexta-feira foi de 35,5%, no sábado de 39,2% e domingo 46,2%.
Fonte: Dourados News