Hospital já adotou procedimentos necessários para realizar transplante
O desfecho trágico do “domingo sangrento”, como está sendo chamado pela população de Dourados e por alguns setores da mídia local, que resultou em três mortes, pode ter um final feliz para quem está na longa lista de espera de transplantes no Brasil.
Beatriz dos Santos, 4 anos, baleada com um tiro na cabeça na noite de domingo (12) durante o ataque ataque promovido por Rosemir Fernandes, 52 anos, morreu nesta quarta-feira (15) no Hospital Universitário. O crime ocorreu no último domingo (12), dia em que Rosemir matou a ex-companheira, atirou em outras seis pessoas e cometeu suicídio.
Beatriz estava internada no HU-UFGD (Hospital da Universidade Federal da Grande Dourados), no hospital desde o dia do crime, após ser socorrida em estado gravíssimo e ser encaminha primeiramente para o Hospital da Vida. Ela não resistiu ao ferimento. Na noite de domingo, Rosemir baleou outra criança, que já recebeu alta.
Por decisão dos pais de Beatriz, que é neta de Lucineide Maria dos Santos Ortega, 51 anos, executada com um tiro nas costas pelo ex-marido, os órgãos da menina serão doados. Com morte encefálica, ela está sendo mantida por aparelhos.
Na tarde desta quarta-feira (15), os procedimentos necessários para que os órgãos da menina sirvam para salvar outras vidas já foram realizados, entre eles, a coleta de sangue para a realização de exames clínicos. Se os órgãos estiverem aptos, serão disponibilizados para a Central de Transplante Nacional.
Fonte: Midiamax