Donald Trump fez o discurso de aceitação de sua candidatura à reeleição ao encerrar a convenção do Partido Republicano elevando a agressividade do discurso de extrema direita e atacando seu adversário, o democrata Joe Biden como destruidor do país. Trump enfatizou em seu discurso que considera a China o principal adversário dos Estados Unidos no plano global
A polarização da campanha eleitoral dos Estados Unidos ficou bem nítida no discurso de Donald Trump. Agressivo, ele demonstrou que fará um governo ainda mais à direita. Definiu o adversário democrata Joe Biden como uma ameaça aos EUA que pode destruir os empregos e a “grandeza” americana caso vença em novembro.
Para Trump, a eleição deste ano é a “mais importante da história” porque decidirá sobre o “futuro do sonho americano.”
Trump disse que Biden é fraco e que passou boa parte do seu mandato revertendo os danos que Biden causou ao país nos últimos 47, referindo-se ao tempo em que seu adversário está na vida pública.
O discurso de Trump consolidou a mensagem que esteve presente em toda a convenção republicana desde a segunda-feira, quando foi instalada, a de que a eleição de novembro é uma escolha entre a manutenção dos valores conservadores americanos e a violência e o vandalismo que, segundo Trump, invadiriam o país sob os democratas. Foi forte o discurso de “restauração” da lei e da ordem. O candidato à reeleição insiste na tese de que Biden coloca em risco a segurança dos americanos, acusando-o de que se eleito o democrata iria tirar dinheiro da polícia, uma reivindicação dos movimentos antirracistas, informa a Folha de S.Paulo.
Trump reforçou o clima de luta contra a China, ao afirmar que a agenda de Biden é made in China, enquanto a sua é made EUA. “A China seria dona do nosso país se Biden fosse eleito”, disse Trump.
Fonte: Brasil 247