Tá, eu sei que morreram mais de 130 mil pessoas, mas e daí. O importante é que o Pazuello não apareceu mais do que eu, não contestou minhas ordens
MANIFESTO MILICOMUNISTA
Militares do Brasil, uni-vos.
Uma sombra cáqui cobre o país. É nóis, os milicos!
Já são seis mil, cento e cinquenta e sete quepes espalhados pelo governo. No tempo do Temer, que também gostava da gente, eram dois mil e setecentos. Mais que dobramos a meta!
O bom dos militares, pelo menos dos que me seguem, é que eles não contestam ordens. Se eu mandar plantar bananeira, eles plantam. Se eu mandar pular do abismo, eles pulam. Se eu mandar liberar cloroquina, eles liberam.
Aliás, efetivei o Pazuello. Pô, o cara não me deu a menor dor de cabeça.
Tá, eu sei que morreram mais de 130 mil pessoas, mas e daí. O importante é que ele não apareceu mais do que eu, não contestou minhas ordens, nem disse que eu não sou médico (mesmo porque ele não é).
Por isso que eu efetivei o Pazu e o batalhão dele. E é “batalhão” mesmo, não é equipe. Porque agora o Ministério da Saúde está cheio de militar. Vou até propor de trocar a roupa branca dos médicos por aquelas camufladas de guerra, kkk!
Mas não parei por aí, não
Ontem também coloquei o coronel reformado Lamartine Barbosa Holanda como presidente da Funarte.
Ela já foi dirigida por sujeitinhos tipo Ziraldo e Ferreira Gullar. Pois estes comunas não chegam aos pés, ou melhor, às botas do Lamartine.
Os intriguentos vão dizer que ele não entende nada da coisa. Mas o Lamartine é especialista em logística. E logística não tem nada a ver com loja, que nem eu pensava. Tem a ver com estoque, caixas, caminhões, esses trecos. E cultura precisa ter estoque de tinta, caixa pra colocar livro e caminhão pros trios elétricos. Tudo a ver, caramba!
Além disso, o Lamartine também é expert em material bélico e cargas explosivas. E o que tem na Cultura? Só bomba, kkk!
Ah, tem mais: ele foi presidente da portentosa Câmara de Comércio Brasil-Albânia. Ou seja, sabe lidar com comunista.
Pô, é o cara perfeito!
Dizem que eu ia dar um golpe militar. Mas eu já dei, pô. Kkk!