“A recomendação num caso de moderada gravidade em um homem de 74 anos seria controlar as comorbidades dele, se houver, fazer uso de anticoagulantes e tratar a complicações que houverem da doença”, destaca pneumologista da Fiocruz, Margareth Dalcolmo
Mas de acordo com especialistas ouvidos pelo jornal O Globo, esse medicamentos não fazem parte do protocolo de tratamento para o novo coronavírus.
“A recomendação num caso de moderada gravidade em um homem de 74 anos seria controlar as comorbidades dele, se houver, fazer uso de anticoagulantes e tratar a complicações que houverem da doença. Essa foi uma medida, digamos assim, profilática e que, na verdade, não é um tratamento”, destaca Dalcolmo.
“Esse tipo de coquetel usa vários anticorpos diferentes e que tem especificidades diferentes. Então eles vão grudar em pedaços diferentes da proteína do vírus. Não é um tratamento de praxe, mas, nesse caso, foi o que chamam nos Estados Unidos de “uso de compaixão”. Isso quer dizer, não sabem o que fazer, aí usam algo experimental”, explica o professor e pesquisador Alessandro Farias, coordenador da Frente de Diagnóstico da Força-Tarefa da Unicamp contra a Covid-19.
Fonte: Brasil 247