“Função da OEA é denunciar golpes, não patrociná-los”, declarou Felipe Solá, referindo-se à ação das Forças Armadas bolivianas, que derrubaram Evo Morales do poder há exatamente um ano
![](https://msatual.com.br/wp-content/uploads/2020/11/20201110221120_64800b098dd1562afa9b715f2368accaffabef60ab7454b018434a12b8a154c8-300x200.jpeg)
Fórum – Há exatamente um ano, a Bolívia vivia o golpe de Estado que acabou com os 13 anos de mandato de Evo Morales no país. Uma data que deveria ser celebrada, caso o governo do MAS (Movimento Ao Socialismo) fosse aquela “ditadura cruel” que a direita latino-americana apregoa, mas a verdade é que esta terça-feira (10) foi um dia sem grandes eventos no território boliviano.
Isso não significa que o golpe não foi tema em outras latitudes. Por exemplo, o chanceler da Argentina, Felipe Solá, recordou não só o golpe em si como o governo ilegítimo que assumiu o poder no país dois dias depois, e que só saiu neste último domingo (8). O diplomata, no entanto, preferiu enfatizar o fato recordando a responsabilidade política da OEA (Organização dos Estados Americanos) no episódio.
“O que aconteceu na Bolívia não teria sido possível sem o consentimento da OEA. Sua função é denunciar os golpes (de Estado), não patrociná-los”, declarou Solá.
Leia a íntegra na Fórum.